Neste mês, a NASA deu início a uma nova era de exploração lunar, a Space Launch System (SLS). Esta primeira missão não tripulada, colocou todos os sistemas à prova para levar novamente o homem, e pela primeira vez uma mulher, à Lua na terceira fase das missões Artemis previstas para 2025.
Recentemente, o líder do programa de espaçonaves lunares Orion para a NASA, Howard Hu, afirmou que os habitats seriam necessários para apoiar as missões científicas.
Além disso, indicou que certas condições precisariam ser disponibilizadas para apoiar missões científicas e destacou que o lançamento do Artemis foi um “dia histórico para o voo espacial humano”.
O foguete Artemis de 100 metros de altura, decolou do Centro Espacial Kennedy como parte da missão da NASA de levar os astronautas de volta ao satélite da Terra. No topo do foguetão está a nave Orion que está equipada com um “manequim” para simular os impactos do voo no corpo humano.
De acordo com Hu, a espaçonave lunar Orion está atualmente no espaço, embora não seja tripulada para esta missão. É o mesmo veículo que levará os humanos de volta à lua mais uma vez.
Se o atual voo da Artemis for bem sucedido, o próximo será com uma tripulação, seguido por um terceiro no qual os astronautas pousariam na Lua novamente pela primeira vez desde a missão Apollo, cinquenta anos atrás.
Ele afirmou que a missão atual está indo bem com todos os sistemas funcionando. A equipe está se preparando para o próximo disparo de motores da Orion, conhecido como burn para colocar a espaçonave em uma órbita distante da Lua.
Retornar o módulo Orion com segurança para a Terra é uma das fases mais criticas da missão Artemis I. Ele vai reentrar na atmosfera da Terra a 38 mil quilômetros por hora, ou 32 vezes a velocidade do som. O escudo na sua parte inferior estará sujeito a temperaturas que se aproximam dos três mil graus Celsius.
Além disso, uma das principais razões para voltar à Lua é descobrir se há água no polo sul do satélite. Se assim for, isso poderia ser convertido para fornecer combustível para naves que vão mais fundo no espaço, como por exemplo, para Marte.
Earthset. @NASA_Orion captured this shot of Earth setting while the spacecraft ed close to the Moon. Nearly 270,000 miles (430,000 km) away, #Artemis I will soon sur Apollo 13s record-setting distance from Earth in a spacecraft designed to carry astronauts. pic.twitter.com/lvDS7nGPRo
— NASA (@NASA) November 21, 2022
A expectativa é de enviar pessoas para a superfície para elas viverem nessa superfície e contribuir para a ciência. Esta etapa vai ser muito importante para comunidade cientifica aprender um pouco além da órbita da Terra, e então dar um grande o na expedição em direção à Marte.
A cápsula Orion deve voltar à Terra em 11 de dezembro. Howard Hu finaliza dizendo que as missões Artemis permitem ter uma plataforma sustentável e um sistema de transporte que possibilita aprender a operar naquele ambiente de espaço profundo.
A missão Apollo 11 foi lançada em 16 de julho de 1969, tripulada por Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. Com o auxilio do modulo lunar Eagle, Armstrong e Aldrin chegaram à superfície da Lua no dia 20 de julho, e deram os primeiros os em solo lunar no dia seguinte.
Os três astronautas retornaram à Terra em segurança no dia 24 de julho. Apollo 11 foi a 5ª missão tripulada do Programa Apollo (1961-1972), coordenado pela NASA.
A expedição contou com o e de mais de 400 mil profissionais das mais diferentes especialidades: de engenheiros e programadores até costureiras que fizeram o acabamento dos trajes espaciais.
A Lua servirá como zona de teste para novas tecnologias e recursos que levarão o homem um o além na exploração espacial, rumo ao seu verdadeiro alvo: Marte!